Vejo as lágrimas rolando por teus olhos como gotas de fel, em teu coração encontrei uma fonte de águas turvas. E assim eu te pergunto: Por que choras?
Não que eu não saiba os motivos que te impelem a fazê-lo, pergunto-te para que despertes e assim por meio da resposta que me deres, possa Eu consolar-te as lágrimas.
Vejo a agonia sufocando o teu ser e desprendendo teus sentimentos em estresse.
E lhe pergunto: Por que choras?
Porventura não sou o princípio e o fim, não sou eu o Deus do impossível.
Vejo tua alma confusa, bombardeada por indagações diversas, perdida em interrogações abstratas.
E muito Me entristeço e te pergunto: Por que choras?
Lembra-te, eu sou teu Criador; e portanto posso dar-lhe respostas coerentes para sanar todas as tuas dúvidas, porventura perderia Eu o domínio sobre aquilo que Eu mesmo criei?
Vejo teus pés vacilando por não terem sábia direção, ora tropeças, ora te deparas com becos sem saída, e mais uma vez te pergunto: Por que choras?
Porventura não sou Eu o caminho, a verdade e a vida, não sou a luz que ilumina a vida dos homens?
Vejo-te enfim revoltado, desesperado, desanimado, sem perspectiva. E te pergunto: Por que choras?
Por que choras nos cantos escuros? Por que choras diante daqueles que só podem lhe dizer eu sinto muito?
Por que não choras nos meus ombros? Sabia que na minha presença gozarás a paz, que lhe virá como consolo eficaz e duradouro.
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